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OLIVEIRA, Alexsandro Jesus Ferreira de
Construção e aplicação de modelos analógicos no ensino de ciências: o planetário líquido
Belo Horizonte/MG, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFETMG, 2010. 200p. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Ronaldo Luiz Nagem).
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| Resumo |
Este trabalho teve por objetivo contribuir para a consolidação de processos de criação e de implementação de ações na construção e no uso de modelos de ensino com recursos analógicos. O modelo do Planetário Líquido 3 D teve a finalidade de desenvolver uma melhoria significativa na alfabetização científica e tecnológica bem como possibilitou a assimilação e a reconstrução de conteúdos ou conceitos científicos. O público alvo foi alunos na faixa etária de 10 anos (Ensino Fundamental I). A metodologia utilizada foi a de ensino com analogias, tendo o modelo do planetário líquido 3D como seu veículo de aplicação, sendo o alvo os conteúdos e conceitos como a Teoria Nebular sobre a Formação de Sistemas Planetários no ensino de Astronomia. A coleta de dados ocorreu através de aplicação de questionários e de observações participantes. Para adequação dos processos de coleta de dados foi feito um pré-teste piloto no Grupo de Estudos GEMATEC do CEFET-MG. Este grupo era formado por um público de formação diversificada com idade media de 43 anos. Após a aplicação do pré-teste piloto foram feitas modificações no questionário 01 resultando no questionário 02. O processo de construção do modelo analógico – Planetário Líquido 3D – favoreceu: alfabetização científica e tecnológica; identificação de erros epistemológicos; superação do conceito de analogia e análogo e a criação, como proposta, de um novo modelo analógico para a Teoria de Formação da Lua terrestre. A partir do uso criterioso da Metodologia de Ensino com Analogias (MECA) e mediante a construção e uso de modelos de ensino com recursos analógicos, constatamos que os alunos na faixa etária de 10 anos (5º ano do Ensino Fundamental I) da Escola Estadual Leon Renault em Belo Horizonte – Minas Gerais desenvolveram uma melhoria significativa na alfabetização científica e tecnológica assimilando e reconstruindo conteúdos e conceitos científicos.
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